terça-feira, 26 de julho de 2011

Jogos Regonais 2011

Cravinhos segue forte em sua participação nos 55º Jogos Regionais do Interior que se realiza na cidade de Taquaritinga nas modalidades de Futsal e Futebol Feminino.
No dia 24/07 o Futsal Feminino teve sua estreia enfrentando a equipe de Ipuã onde venceu pelo placar de: Cravinhos 11 x Ipuã 04.
No dia  25/07 foi a estreia do Futebol Feminino que enfrentou a equipe de Orlândia e venceu pelo placar de:
Cravinhos 02 x  00 Orlândia. Nesse dia 26/07 o Futebol Feminino folga aguardando próximo adversário para o dia 27/07, já o Futsal Feminino enfrenta a equipe de Jardinópolis as 16:00.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Variedade de estilos impressiona no mundial feminino"

TSG: "Variedade de estilos impressiona"

(FIFA.com) Sexta-feira 15 de julho de 2011
TSG: "Variedade de estilos impressiona"
Getty Images
Antes da final da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 no domingo, duas grandes personalidades do mundo do futebol feminino concederam uma entrevista exclusiva ao FIFA.com: April Heinrichs, ex-treinadora dos EUA e ganhadora da medalha de ouro no Torneio Olímpico de Futebol Feminino de Atenas 2004, e Tina Theune, campeã mundial em 2003 como treinadora da Alemanha.
Ambas fazem parte do Grupo de Estudos Técnicos da FIFA (TSG) e mostraram os seus conhecimentos comentando sobre assuntos como as mais recentes evoluções táticas, as melhores jogadoras do torneio, a ganhadora do prêmio de Melhor Jogadora Jovem Hyundai e a grande variedade de sistemas de jogo utilizados neste Mundial Feminino.
FIFA.com: Quais são as suas impressões sobre o clima e a atmosfera que reinaram nos estádios alemães?
April Heinrichs: Não há dúvidas de que foi um torneio realmente impressionante. Os alemães trabalharam dia e noite durante quatro anos para alcançarem esse grande número de espectadores. Foi muito inteligente fazer uma turnê pelos outros países antes do torneio para promover o evento. Isso teve um enorme apelo junto às pessoas que se interessam pela Copa do Mundo Feminina da FIFA.
Além disso, o futebol apresentado também foi de alto nível...
Heinrichs: O mundo viu neste torneio na Alemanha um futebol espetacular e excelentes seleções, que de certa forma mostraram o melhor futebol feminino que eu já vi. Mas, principalmente, pudemos ver muitos estilos de jogo diferentes. O impressionante jogo de passes das japonesas e das francesas, que quase sempre dão no máximo dois toques na bola. E também o estilo objetivo e dinâmico dos EUA. Nunca havia existido tanta variedade de estilos e com tanto sucesso.
Theune, você diria que o número de grandes seleções de futebol feminino aumentou?
Tina Theune:
Certamente! Os placares apertados e os muitos jogos emocionantes mostram que o futebol feminino se desenvolveu e que há mais seleções de alto nível. Principalmente nas partidas pelas quartas de final, nas quais antigamente era fácil adivinhar quem ganharia. Tivemos três prorrogações e duas disputas por pênaltis. Vários confrontos foram muito equilibrados e disputados. Antigamente, os EUA, a Alemanha e o Brasil ditavam as tendências. Agora, outras equipes também se sentem bem nesse papel. Em relação à defesa, muitos selecionados aperfeiçoaram o jogo quando estão sem a bola e adotaram estratégias flexíveis de marcação por pressão e trocas rápidas. O Japão joga pensando na posse de bola em espaços limitados e, quando perde a bola, não precisa mudar muito o seu posicionamento, porque já está tudo organizado. Agora, chegou o momento de ampliar o número de participantes de 16 para 24 na Copa do Mundo Feminina da FIFA 2015.
Você acredita que o Japão, uma seleção muito forte tecnicamente, se inspirou no estilo da Espanha e do Barcelona?
Theune: Talvez o Barcelona é que tenha se inspirado no Japão (risos). Acredito que em ambos os casos existiu um trabalho muito bem feito nos últimos dez ou 15 anos e isso pode ser visto pela formação dos jogadores e jogadoras.
Com quais atletas vocês mais se impressionaram ao longo do torneio?
Theune: Para mim, foi Homare Sawa. Ela tem fome de bola, organiza o jogo e, ao mesmo tempo, tem faro de gols. Definitivamente, ela está entre as jogadoras mais completas.
Heinrichs: A inglesa Jill Scott deixou uma boa impressão, assim como as francesas Elise Bussaglia e Gaetane Thiney e também a sueca Lisa Dahlkvist. Não foram só as atacantes que costumam estar mais no centro das atenções que impressionaram, mas também algumas volantes que carregam o piano. A sueca Caroline Seger também foi bem. Outra que se destacou foi a Añonman, de Guiné Equatorial. Entre as japonesas, nós do TSG gostamos de nove jogadoras, o que já mostra a qualidade da equipe.
O TSG já decidiu para quem vai o primeiro prêmio. Quem foi a Melhor Jogadora Jovem Hyundai nesta Copa do Mundo Feminina da FIFA e por quê?
Theune: O nosso foco principal foram as candidatas que eram jogadoras importantes nas suas equipes. E a nossa escolha foi a australiana Caitlin Foord, de 16 anos, porque ela é fundamental para a sua seleção.
Heinrichs: O técnico Tom Sermanni tem muita confiança nela tanto no meio de campo quanto na defesa pelo lado direito. Ela tem potencial para se tornar um protótipo da lateral moderna, que é forte na defesa e também se direciona para o ataque.
Gostaríamos de fazer uma rápida "troca de papéis". Heinrichs, como você avalia a participação da Alemanha neste torneio? E Theune, o que você acha da seleção americana?
Heinrichs: Obviamente, tenho acompanhado a seleção alemã há vários anos de forma muito intensa e observei a sua ascensão até se tornar uma das melhores equipes do mundo em todos os tempos. Evidentemente, antes do Mundial, eu acreditava que a Alemanha chegaria até a final. No fim das contas, o selecionado germânico foi eliminado nas quartas, mas continua sendo uma equipe que joga coletivamente e é forte tanto tática quanto tecnicamente, com uma filosofia muito boa e com jogadoras de altíssimo nível em todas as posições. Mas as adversárias não facilitaram a sua vida, com defesas muito boas, sem dar espaços e atacando desde o princípio. Além disso, é preciso lembrar da grande pressão para vencer que a Alemanha teve por jogar diante da sua própria torcida. Acredito que isso prejudica o rendimento.
Theune: Podemos reconhecer a influência da treinadora. Acredito que o excelente posicionamento dos EUA e, principalmente, as trocas de passe seguras e em longa distância se fizeram notar desde a defesa, com a Shannon Boxx e a Carli Lloyd. Além disso, o moral das garotas dos EUA é impressionante. Elas sempre acreditam em si até o último segundo. Isso mostra uma mentalidade extraordinária e um grande caráter.
Qual será o legado deste torneio para o futebol feminino nos próximos anos?
Heinrichs:
Obviamente, um aumento na popularidade e na qualidade. É preciso observar que é importante que as federações entendam rápido que são necessários planos a longo prazo. Quem não investe hoje, não apenas permanece parado onde está, mas também perde o espaço para outros.
Theune: Acredito que será cada vez mais importante formar jogadoras que pensam e reagem rapidamente. Há muito tempo que apenas um físico forte não é o suficiente. Um jogo inteligente será decisivo, coisas pequenas como domínio de bola e antecipação. Mas também serão cada vez mais importantes os aspectos técnicos, como ser capaz de sair de situações difíceis e de criar oportunidades. As situações decisivas acontecem em questão de segundos e fazem toda a diferença. As jogadoras de hoje e de amanhã precisam estar preparadas para isso.

Um simpósio para promover o futebol feminino

Um simpósio para promover o futebol feminino

(FIFA.com)
Um simpósio para promover o futebol feminino
Getty Images
Centenas de representantes de federações de futebol do mundo todo estarão na Alemanha nesta semana para participar do 5º Simpósio de Futebol Feminino organizado pela FIFA. O evento acontecerá no Steigenberger Airport Hotel em Frankfurt de 15 a 17 de julho, coincidindo com a última semana da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011.

A última edição do encontro foi realizada durante o Mundial Feminino de 2007 na China. Neste intervalo, o esporte continuou crescendo exponencialmente entre as mulheres e é um dos principais motores da expansão do futebol ao redor do globo.

O simpósio deste ano reunirá mais de 550 delegados das federações afiliadas à FIFA no mundo todo a fim de discutir o desenvolvimento atual e futuro do futebol feminino. "Trata-se de uma oportunidade para a comunidade do futebol se reunir e analisar os métodos para desenvolver e promover o futebol feminino. Estamos falando daquele que é provavelmente o esporte coletivo feminino mais popular do planeta, e no entanto ainda há muito a ser feito em diversas áreas para que o jogo continue com seu crescimento exponencial. É preciso desenvolver das categorias de base até o nível mais alto, para que o futebol feminino se consolide como esporte profissional, com mais cobertura da mídia, mais apoio financeiro e mais mulheres jogando", disse Tatjana Haenni, a chefe de Competições Femininas da FIFA.

Haenni explicou ainda os principais objetivos do encontro. "São, sobretudo, relacionados à estrutura: aumentar a participação e a promoção da modalidade", disse ela. "O final de semana que encerra a Copa do Mundo Feminina da FIFA é o cenário perfeito, já que demonstra a força e a excelência a que o futebol feminino podem chegar."

O diretor de associações-membro e desenvolvimento da FIFA, Thierry Regenass, abrirá os trabalhos com a palestra "A estrutura do futebol feminino nas associações-membro". Outros diretores da FIFA que falarão durante o evento são Mustapha Fahmy (Competições), Nicolas Maingot (Comunicação), Niclas Ericson (TV) e Thierry Weil (Marketing).

Entre os conferencistas de destaque estão o presidente da Federação Alemã de Futebol, Theo Zwanziger, a presidente da federação burundinesa, Lydia Nsekera, e a diretora de futebol da FA inglesa, Kelly Simmons.

Durante dois dias e meio serão debatidos temas estratégicos como o aumento da participação e do número de competições e o papel da comunicação e do patrocínio na promoção do futebol feminino. Os vários tópicos serão apresentados em mesas redondas interativas com a presença de especialistas das mais diversas áreas.

O Presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, encerrará o evento na manhã do dia 17 de julho. A final da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011 será disputada à noite em Frankfurt.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Futebol Feminino de Cravinhos

TÉCNICA QUER TRANSFORMAR FUTSAL E FUTEBOL FEMININO EM REFERÊNCIA
Com o objetivo de mostrar quem são os professores das modalidades esportivas de Cravinhos tem início nessa semana a série “Os grandes nomes do atual esporte cravinhense”.

A nossa primeira entrevistada é Miriam Soares, 46 anos, administradora de empresas e especialista em marketing, atualmente cursa Educação Física e é professora da equipe de Futsal e Futebol Feminino de Cravinhos. Em seu currículo diversas conquistas como atleta profissional (bicampeã sulamericana de Seleções, campeã da Copa do Rei da Espanha de Seleções, pentacampeã brasileira de clubes e tricampeã paulista) e técnica (tricampeã dos Jogos Regionais em Futsal, campeão dos Jogos Abertos do Interior, campeã da Copa Record de Futsal, campeã paulista Sub-17 de Futsal e bicampeã da Copa Rio Minas e São Paulo de Futsal).

Essas mesmas conquistas pessoais também têm feito parte do trabalho que ela faz juntamente com suas equipes de Cravinhos.

“Pelo município de Cravinhos ainda não possuir nenhuma modalidade esportiva que desponte no cenário regional, estadual ou nacional, e ser meu desejo transformar meninas, sem perspectivas, em mulheres vencedoras e de caráter escolhi trabalhar na cidade cravinhense. Também quero que essas jogadoras possam se utilizar de toda a estrutura física e financeira que a Secretaria de Esportes apresenta”, comenta a técnica das equipes de Futsal e Futebol Feminino de Cravinhos, Miriam Soares.

E talentos começam a despontar para o esporte em Cravinhos, como as atletas Tauane Reis Genioso (17 anos), Marina Eva Alves (18 anos), Carolina Galan (17 anos) e Gislaine de Lima (ex-atleta de vôlei) que se revela como uma goleira promissora.

“Essas atletas estão despontando, mas todas na medida da disponibilidade que a Secretaria de Esportes nos dão estão fazendo um grande trabalho. O torcedor pode esperar dessas meninas muita dedicação, amor, respeito e acima de tudo responsabilidade ao carregar o nome da cidade de Cravinhos em seus uniformes”, diz a técnica cravinhense.

E a Secretaria Municipal de Esportes abriu três núcleos para os treinamentos e por isso as inscrições para que as meninas, de qualquer idade, possam participar estão abertas. Acompanhe na tabela os horários e locais de treinamento.

Treinamentos do Futsal Feminino

4ª e 6ª feira – das 14h às 17h – Local: Ginásio de Esportes “Prefeito José Vessi”

4ª e 6ª feira – das 17h30 às 19h – Local: Centro de Referência do Idoso

6ª feira – das 8h às 10 – Local: EMEB. Antônio Joaquim da Silva

3ª a 6ª feira – Núcleo de Treinamento para goleiras – das 10h às 12h – Local: Ginásio de Esportes “Prefeito José Vessi”

Reportagem: Kennedy Oliveira

terça-feira, 12 de julho de 2011

Musa do Esporte: Hope Solo refuta rótulo de beleza, mas espera ser próximo Beckham

Crédito: AFP Photo/Johannes Eisele
A maioria dos brasileiros descobriu de forma amarga a beleza de Hope Solo. Uma das responsáveis pela eliminação brasileira no Mundial feminino, a goleira, refuta o rótulo de musa, mas espera que isso sirva ao menos para chamar a atenção da mídia para o esporte, em um fenômeno que a própria atleta batizou de “a teoria Beckham”.
A tal teoria é na verdade a estratégia de que qualquer coisa que chame a atenção para o futebol feminino é válido, mesmo que seja a valorização de sua beleza e não de seu talento sob as traves. “É bom chamar a atenção para o esporte. Obviamente nós temos uma liga em dificuldades nos EUA e toda atenção que você puder chamar vai nos ajudar”, afirmou a musa.

Musa do Esporte - Hope Solo

 Hope Solo refuta condição de musa, mas espera que isso possa trazer mais atenção da mídia para o futebol feminino nos EUA Divulgação
No último domingo, a goleira foi decisiva para sua equipe fazendo grandes defesas no tempo regulamentar e parando o pênalti de Daiane que garantiu a vitória nos pênaltis. Quatro anos atrás, na semifinal do Mundial de 2007, Hope Solo havia sido barrada pelo técnico e o Brasil venceu por 4 a 0.
A fama de musa de Hope Solo não é uma exclusividade dos brasileiros. Na imagem acima, dois torcedores criam cartaz com jogo de palavras pedindo a goleira em casamento: “Case comigo, Hope, estou solteiro”. Crédito: AP Photo/Marcio Jose Sanchez
Contudo, engana-se quem pensa que Hope Solo é apenas um rostinho bonito em campo. Apesar das recorrentes espiadas no telão do estádio no maior estilo Cristiano Ronaldo, a goleira joga duro e não é de fazer média com as rivais.
“Amigas, amigas. Futebol à parte”. Este é o lema da jogadora que não faz muita questão de ser amiga das adversárias, entre elas a brasileira Marta. Tudo em nome da competitividade. “É engraçado, mas nós não interagimos e eu a conheço. Jogamos All-Stars juntas e ela é amiga de muitas das minhas colegas de equipe. Eu não sei o que é, mas nós mantemos uma distância e preservamos uma mística entre a melhor atacante do mundo e a goleira”.
Hope Solo caprivha no visual durante evento nos EUA. Goleira não se vê musa do esporte, mas espera que sua beleza possa chamara atenção para o futebol feminino, no que ela chama de “teoria Beckham”. Crédito: Divulgação
Quer outra prova de que a musa é dura na queda? Hope Solo joga com 11 pinos no ombro, fruto de uma cirurgia que quase encerrou sua carreira, realizada nove meses antes e que ainda lhe causa muita dor. “É a Copa do Mundo. Para essas coisas que você luta contra a dor. É incrivelmente doloroso, mas eu administro bem isso e sigo adiante”, afirmou a atleta, que tomou injeções antes de cada jogo do Mundial.

Japonesas do futebol feminino são exemplo para o país


Jogadoras do Japão celebram gol na prorrogação que significou a vitória sobre a Alemanha e a classificação à final do Mundial Feminino. Foto: Getty Images Seleção feminina do Japão superou várias dificuldades e já está na semifinal do Mundial
Foto: Getty Images

As jogadoras da seleção japonesa feminina de futebol, conhecidas como "Nadeshiko", nome de uma flor, são uma das sensações do Mundial da Alemanha. Elas eliminaram a favorita Alemanha nas quartas de final e por pouco não desistiram da competição por causa do tsunami que atingiu seu país em março.
A tragédia, seguida da crise nuclear em Fukushima, foi um duro golpe para a equipe, que após dúvidas decidiu não abrir mão da participação na Copa do Mundo Feminina, ao contrário do que fez a seleção masculina ao desistir da participação como convidada da Copa América da Argentina.
Agora, os resultados estão aparecendo. As japonesas surpreenderam ao eliminarem as anfitriãs e grandes favoritas ao título. As alemãs foram derrotadas por 1 a 0, na prorrogação, e o próximo desafio das orientais será contra a forte Suécia nesta quarta-feira, em Frankfurt, em um jogo que vale a vaga na final.
O técnico do time japonês, Norio Sasaki, explicou ao longo do torneio que foi difícil chegar em boas condições para disputar a Copa e que o terremoto e o tsunami causaram prejuízos óbvios na preparação da equipe. "Em um primeiro momento pensamos que não poderíamos vir jogar na Alemanha. Houve reuniões sobre esse assunto, para ver o que faríamos, porque ocorreram vários problemas", disse o treinador durante a primeira fase, na qual o Japão terminou em segundo lugar do grupo B, superado apenas pela Inglaterra.
"As equipes japonesas normalmente treinam de noite, com luz artificial, mas houve vários cortes de energia no leste do país e muitas das atletas não puderam treinar", afirmou Sasaki, que, por outro lado, acredita que o fato aumentou a motivação das jogadoras, que querem fazer bonito nesta Copa do Mundo e vencer o torneio depois de superar "todo tipo de problema".
Como já fizeram os jovens rapazes da seleção japonesa Sub-17 no México, as meninas do Japão estão entrando em campo, em todos os jogos, com uma faixa de agradecimento ao mundo pela ajuda e pela solidariedade após o desastre. "Aos nossos amigos do mundo todo, obrigado pelo apoio", diz a mensagem que atravessa o gramado.
Durante a preparação para o torneio, a presidente do Comitê de Organização da Copa do Mundo Feminina da Alemanha, Steffi Jones, teve que suspender uma viagem ao Japão durante o "tour de boas-vindas" em que promoveu o torneio nos países participantes.
Steffi Jones só conseguiu viajar para Tóquio na última viagem poucas semanas antes do evento, quando agradeceu ao futebol japonês pelos esforços para participar do Mundial. "Estamos muito satisfeitos em poder vir finalmente ao Japão e mostrar com gestos concretos nosso apoio incondicional a toda a família futebolística deste país apenas três meses depois da terrível catástrofe", afirmou durante a visita.
A Fifa pretende organizar o primeiro grande torneio no país depois do incidente já em dezembro, com o Mundial de Clubes, no qual participarão o Santos, campeão da Libertadores da América, e o Barcelona, campeão da Liga dos Campeões, entre outros.

Sete erros fatais...

Sete erros fatais: entenda por que o Brasil falhou mais uma vez
11 de julho de 2011 10h08 atualizado às 13h00
Quando o Brasil parecia com a mão na vaga para as semifinais aconteceu um imprevisto. Aos 17min do segundo tempo da prorrogação, Rapinoe apareceu bem .... Foto: Getty Images Brasil cai contra os EUA e mais uma vez vê fim do sonho do título inédito
Foto: Getty Images
Dassler Marques
Direto de Dresden (Alemanha)
É nas derrotas que se aprendem lições. O velho ditado do esporte, entretanto, não é bem aplicado quando o assunto é Seleção Brasileira feminina de futebol. Afinal, no último domingo, as jogadoras do Brasil acumularam mais uma queda dolorosa após três vice-campeonatos (Atenas 2004, Copa do Mundo 2007 e Pequim 2008). Erros administrativos, técnicos e de planejamento ajudam a explicar porque a vaga, que estava quase na mão, foi embora com o gol de Wambach aos 117min e a derrota nos pênaltis.
Abaixo, o Terra lista razões pelas quais o Brasil segue sem conseguir um grande título, atuando abaixo de seu potencial por razões de diferentes naturezas. Confira a lista de sete erros fatais na Copa do Mundo feminina de futebol.
1 - Preparação deficiente:
Por falta de condições de trabalho e também prejudicado pelo vulcão chileno que atrapalhou o tráfego aéreo sul-americano em junho, a Seleção teve uma preparação bastante ruim para a Copa do Mundo. Até a disputa do Mundial, só dois jogos foram realizados: Chile e combinado de Pernambuco. Pouquíssimo. Entre a última Copa e a atual, os Estados Unidos jogaram mais que o dobro em relação ao Brasil.
2 - Renúncia ao estilo de jogo brasileiro
Acostumada a jogar um futebol bonito e perder por não se defender como deveria, o Brasil inverteu sua lógica e, desta vez, disse adeus ainda antes, nas quartas de final. Apostando sempre na ligação direta e com esquema defensivo, com três zagueiras (Aline, Daiane e Erika) e duas volantes (Ester e Formiga) sem qualidade no passe, o time ficou refém das atacantes. E quando precisou de firmeza na zaga, sucumbiu.
3 - Escolhas infelizes
Com duas jogadoras sem condições físicas ideias, a comissão técnica da Seleção optou por cortar uma (Gabriela) e convocar outra (Formiga). A armadora, que ficou no Brasil e iniciou treinamentos com bola assim que a Copa começou, poderia dar outro toque de qualidade à equipe. O banco de reservas, em todo o Mundial, se mostrou limitado para que jogos pudessem ter seus panoramas modificados.
4 - O abuso no critério experiência
Poucas foram as renovações da Seleção Brasileira no elenco que foi à Copa, sobretudo no banco de reservas. Jogadoras como Elaine, Daniele e Grazielle, por exemplo, pouco acrescentaram em termos técnicos durante a preparação e treinamentos. Únicas opções mais jovens, mas ambas com 17 anos, Thaís Guedes e Beatriz praticamente não tiveram oportunidades e viajaram só para adquirir experiência.
5 - Sem alternativas táticas
Única grande equipe a jogar com três zagueiras, a Seleção Brasileira jamais teve alternativa para se tornar mais ofensiva em situações específicas ou para se defender de outra forma, se adaptando ao adversário. Apesar do longo período de treinamento na Granja Comary, o Brasil jamais se mostrou capaz de atuar com uma linha de quatro nomes na defesa ou de inserir uma atacante a mais, por exemplo.
6 - O atraso em adaptar Rosana ao meio
Terceira mais importante jogadora do Brasil quando atuava na ala esquerda, Rosana foi transformada em meia após o corte de Gabriela Zanotti. Apesar de jogar assim em seus clubes, a jogadora teve dificuldades no posicionamento correto, fruto de pouquíssimos treinamentos que foram realizados para que ajustes fossem feitos. Com o time abusando da ligação direta, sua figura de meia armadora ficou em segundo plano por vários momentos.
7 - A comissão técnica reduzida
Apenas quatro profissionais da área técnica, além de dois da área de saúde, formaram a comissão técnica do Brasil na Copa do Mundo. Figuras importantes como nutricionista, psicólogo, fisiologista e até mesmo cozinheiros, fundamentais no esporte moderno, não fizeram parte do quadro composto pela CBF, que também não designou um auxiliar de preparação física para a Seleção. Perguntado especificamente sobre a falta de um profissional de psicologia na véspera do duelo com os EUA, o treinador Kleiton Lima minimizou. "Vejo esse time preparado, amadurecido e com lições aprendidas", disse.

Musa, craque e terror das brasileiras: todos encantos de Hope Solo


Grande destaque da vitória dos Estados Unidos sobre o Brasil, nos pênaltis, a goleira  Hope Solo  também chama atenção por sua beleza e simplicidade.  .... Foto: AP A goleira Hope Solo foi o grande destaque da vitória americana sobre o Brasil
Foto: AP
Dassler Marques
Direto de Dresden (Alemanha)
Chinelos de dedo, camiseta, shorts e nada além do sorriso raro que encanta os torcedores de que país quer que sejam. Hope Solo, a estrela do trepidante duelo de domingo entre Estados Unidos e Brasil, pela Copa do Mundo de Futebol Feminino, não precisa de muito para chamar a atenção. Com sua simplicidade e longe dos trajes das celebridades, atendia pacientemente a todos antes de deixar o Glücksgas Stadion, em Dresden, onde era aguardada e ovacionada por dezenas de fãs. Naquela tarde, acrescentou mais um capítulo em sua história de vitórias contra a Seleção Brasileira.
"Enfrentar o Brasil me traz grandes lembranças. É sempre dramático e incrível enfrentá-las, não sei por que, mas é sempre assim. Mais uma vez eu e o time saímos vitoriosos", definiu a bela Hope Solo, em pergunta feita pela reportagem do Terra.
Eleita a melhor em campo pela Fifa, a goleira concedeu entrevista coletiva e, mesmo assim, também falou com diversos repórteres na saída do estádio. Solo, ao contrário de outras grandes estrelas, encanta pelo jeito simples e simpático de se mover e conversar.
Só não pergunte dela a jogadoras brasileiras, pois certamente você não verá muitos sorrisos. Hope Solo, no domingo, acrescentou mais uma grande vitória sobre a Seleção em sua galeria. Lá, há memórias sobre a final dos Jogos Olímpicos de 2008. Naquele dia em Pequim, ela teve uma de suas atuações mais inspiradas. Três anos depois, ainda assim, tem uma defesa em finalização de Marta que ninguém consegue esquecer. "Em 2008, ela foi a pedra no nosso sapato quando tirou aquela bola da Marta. É uma grande goleira", recordou Cristiane.
A vitória e o ouro daquele dia tiveram sabor em dobro para Hope Solo, que um ano antes viu sua posição de referência da equipe ficarem ameaçadas. Titular na Copa do Mundo 2007, foi barrada pelo treinador Greg Morgan por desavenças internas justamente na véspera da semifinal contra o Brasil. A reserva que jogou foi vazada quatro vezes, em dia memorável de Marta. Solo, que reclamou muito, demorou quase um ano para recuperar seu espaço, que só voltou pelas mãos da treinadora Pia Sundhage.
"O meu copo está sempre meio cheio, acho que esse momento pode ser melhor que 2008, porque temos uma situação diferente. No jogo contra o Brasil, a árbitra teve de decidir, tomou as decisões e o jogo se desenvolveu. Fiquei feliz em ver a reação da Hope. Quando observamos juntas tudo o que passou, vimos quantas emoções tivemos", analisou Pia, que é sueca.
Líder incondicional dos Estados Unidos, a capitã Hope Solo teve novamente uma atuação digna de uma goleira de classe mundial. Defendeu um pênalti batido por Cristiane, que só seria invalidado por desatenção das jogadoras americanas do rebote, que invadiram a área. Firme a todo instante no tempo normal, segurou o Brasil em muitos lances, sobretudo no segundo tempo. Rápida nas saídas do gol, inclusive com o pé, Solo foi quem pegou a cobrança de Daiane, em seu canto direito.
A eleição de melhor em campo foi um prêmio justo para quem desponta como estrela da Copa. Hope Solo, como sugere o próprio nome, tão belo quanto ela, não faz a menor questão. A simplicidade é o seu principal ingrediente. Vencer o Brasil, claro, o hobby predileto.

Fim do futebol feminino no Fluminense

Fim do futebol feminino no Flu gera protesto na porta das Laranjeiras

Cerca de 50 pessoas, entre atletas e familiares, levaram cartazes e criaram músicas de repúdio à decisão da diretoria tricolor de dar fim à modalidade
A decisão da diretoria tricolor de dar fim ao futebol feminino do clube gerou revolta nas Laranjeiras. Nesta segunda-feira, por volta das 17h, mais de 50 pessoas, entre jogadoras e familiares, protestaram na porta do clube. As meninas exibiram cartazes questionando a decisão e cantaram músicas contra o presidente Peter Siemsen.
- Ô Peter, não enrola, deixa as meninas do Flu jogarem bola! - gritavam.
Segundo a atacante Júlia Guerreiro, de 19 anos, artilheira da equipe no último Campeonato Carioca, o fim do futebol feminino no Tricolor pegou todos de surpresa. A informação foi passada às meninas pelo técnico do time, Michael Marcondes - que também é auxiliar-técnico da seleção brasileira feminina sub-17 - na última quinta-feira. A justificativa alegada pelo clube foi corte de gastos, mas não convenceu Júlia.
- O clube nunca investiu em nada para nós. Nunca tivemos o direito de treinar em Xerém ou no gramado das Laranjeiras, por exemplo. Isso aqui é uma escolinha, duas vezes por semana, pela qual 60 meninas pagam mensalmente uma quantia para participar. O futebol feminino dava lucro. Estamos surpresas e indignadas com essa decisão - disse a jogadora, lembrando que algumas meninas do time defendem as categorias de base da Seleção Brasileira.
A manifestação deu resultado. Uma das meninas conversou com o gerente executivo geral do clube, Jackson Vasconcellos, e ouviu que a decisão não é definitiva. Foi ainda marcada uma reunião nesta terça-feira com o presidente Peter Siemsen para discutir a situação. O mandatário tricolor, aliás, foi o principal alvo do protesto apesar de a decisão de acabar com o futebol feminino ter partido do departamento de esportes olímpicos do clube. Por intermédio de sua assessoria de imprensa, o Fluminense divulgou uma nota oficial explicando a posição:
No entanto, após realizar um estudo de viabilidade das atividades esportivas oferecidas no clube, algumas modalidades não se adequaram aos critérios considerados necessários, como foi o caso, infelizmente, do futebol feminino. Além disso, o clube carece de espaço para atender aos próprios associados.
Os esportes olímpicos e os esportes amadores precisam se adequar tanto à realidade financeira quanto à estrutura física do clube. O Fluminense mantém hoje 15 modalidades esportivas, poucas delas com patrocínio, com capacidade de gerar receitas próprias ou com espaço adequado para o desenvolvimento do esporte.
Diante de tal quadro, o Fluminense precisou, com muito pesar, fazer este corte."
O futebol feminino do Fluminense nasceu no meio da década de 90 e já contou com jogadores conhecidas como a modelo Suzana Werner. Atualmente são cerca de 60 meninas divididas em duas categorias: sub-17 e sub-20.

Futebol Feminino do Brasil merece respeito

Marta não merecia isso...

A Seleção Brasileira até que chegou longe demais, não pela competência do técnico, mas pela única e exclusiva vontade das "meninas". Com esquema tático infeliz, com Marta e Cristiane completamente isoladas na frente, Rosana sem saber para onde correr e a habilidosa Érika subutilizada lá atrás. Esse era o retrato da seleção de Kleiton Lima.
Lima no auge da sua incompetência, covardia e irresponsabilidade permitiu que a Ester ficasse mancando dentro do campo, no segundo tempo e na prorrogação. Não teve coragem para mudar o esquema tático da seleção; com tantos talentos no banco; que desde a primeira partida não jogara bem. Coisas simples até para quem entende pouco de futebol: tirar a Rosana, colocar a Franciele e deixar a Érica subir mais ao ataque. Sempre que essa formação esteve em campo o Brasil obteve oportunidades claras de gol, não precisando tanto das arrancadas individuais de Marta ou Cristiane.
Os erros individuais de Daiane e Andréia são situações de jogo que acontecem vez ou outra. Não devemos crucificar as atletas, que apesar do péssimo esquema tático e dos erros grosseiros do Kleiton Lima honraram como nunca a camisa brasileira.
Ficamos tristes pelas "meninas" que mereciam chegar ás finais, pois talento elas tem de sobra e a Seleção Americana não era esse bicho-papão todo.
Quando a Seleção mais precisou do técnico onde estava ele? mascando chiclete e rezando...horrível desempenho da comissão técnica como um todo. Será que eles estavam prestando atenção no mesmo jogo que a gente?
Sr. Ricardo Teixeira: o futebol feminino não pode ficar nas maõs de incompetentes. Está mais do que na hora de chamar um técnico com experiência internacional e mais capacitado para assumir a Seleção Feminina. É vergonhoso o que o Kleiton Lima fez no comando da Seleção. Assuma suas responsabilidades por favor. Outro Dunga não....
Marta você é guerreira. *Em vários momentos chamou para si a responsabilidade do jogo, partiu para cima e colocou o Brasil em vantagem. Você não é a melhor do mundo á tôa. Use a sua influência e peça ao Sr. Ricardo Teixeira para mudar o técnico da Seleção, pra você não ter que ser sempre sacrificada pela incompetência dos outros.
* Isso é o que falta a Neymar, Pato, e Ganso e o que sobra no Fred, por isso ele fez o gol salvador da pátria.
Eu espero não ter de ver essa expressão da Marta nunca mais...
Denise Veríssimo
Foto: Odd/Andersen AFP

quinta-feira, 7 de julho de 2011

JOGOS REGIONAIS 2011

JOGOS REGIONAIS 2011

As equipes de futsal de futebol feminino de Cravinhos seguem firme em sua preparação para as disputas nos 55° JOGOS REGIONAIS que inicia-se no próximo dia 19/07 nas cidade de Taquaritinga. Em amistoso realizado no dia 06/07 no ginásio de esportes Bola a equipe de futsal enfrentou a equipe da cidade de Jardinópolis, onde venceu o confronto pelo placar de 07X06 com a Prof. Míriam fazendo algumas experiências e alterações nas táticas de jogo que deverão ser aplicadas já nos jogos regionais. A modalidade segue sua preparação fazendo a partida de volta na cidade de Jardinópolis nos dia 08/07 no ginásio municipal as 20:00hs. Já a modalidade de futebol de campo está em busca de equipes para realizar amistosos preparatórios, mas não está fácil pois, após a conquista da 5ª colocação estadual no Jogos Abertos da Juventude realizado na cidade de Osvaldo Cruz no mês passado, tem se tornado bastante difícil encontrar cidades para a realização de amistosos; a saída será fazer jogos preparatórios com as equipes masculinas mesmo da cidade.
As duas modalidades seguem para a cidade de Taquaritinga para as disputas dos jogos no dia 23/07 onde aguardará a programação das partidas sabendo já de antemão a quais grupos pertencem; são eles;
Futsal: Barretos, Ipuâ, Cravinhos, Jardinópolis
Futebol de Campo: grupo único – Cravinhos, Bebedouro, Patrocínio Paulista.